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Qualis - Comunicação

Trecho de VOLÁTIL - Gisele Souza

O casal Eros e Viviane, do livro VOLÁTIL, da diva Gisele Souza, pega fogo!!!!

Que tal conhecer um pouquinho deles dois num quote maravilhoso?

Senti que ele respirava rapidamente, o seu peito subia e descia com rapidez.

— Quem é você?

— Por que não descobre?

Ainda me olhando nos olhos, Eros passou a deslizar as mãos que estavam espalmadas em minhas pernas por toda extensão de minhas coxas, apertando e massageando, anunciando o que estava por vir.

— O meu receio é descobrir e gostar.

Fechei meus olhos quando ele puxou e soltou o elástico da liga.

— Aí fica por sua conta, só posso ficar aqui e deixar que descarte as suas dúvidas.

Eu vivi algumas experiências sexuais. Era livre, solteira. Já estive em alguns swings, já experimentei o mesmo sexo... Enfim, não era nenhuma santa que não sabia do que gostava. Porém, nada havia me preparado para a intensidade daquele demônio com o nome de um deus.

Quando os lábios quentes dele encostaram em minha pele, tive que levar um punho à boca para abafar o gemido que certamente poderia ser ouvido no salão do bar. Ele não parava de me massagear, e começou a distribuir beijos e mordidas por toda a minha coxa.

— O cheiro é o mesmo, não é uma ilusão.

Senhor, do que aquele homem estava falando? E por que ele falava? Podia ocupar aquela boca linda com outra coisa, que, na verdade, pulsava à sua espera.

— Hã?

Foi só o que consegui dizer. O filho da mãe sabia o que estava fazendo comigo, porque ele riu entre as minhas pernas.

— Esse seu perfume está impregnado em mim. Achei que fosse uma alucinação que minha mente havia criado por ter levado um pé na bunda. — Deu mais um beijo/mordida no lado de dentro da minha coxa.

Estiquei-me na cadeira, porque ali era um ponto sensível.

— Por que continua falando?

Nossa, eu precisava dele. Estava a ponto de implorar.

— Eu acredito que posso fazer você ficar louca por mim, mas só há uma maneira de descobrir.

Subiu um pouco mais e senti seu hálito quente bem na renda da minha calcinha.

— E qual é? — Foi uma pergunta, meio que um gemido. Nem sabia se ele havia entendido.

Eu estava quente ‒ pegando fogo, na verdade ‒, como uma lava fervente, então, levei um banho de água fria. Quando me senti vazia, abri os meus olhos e dei de cara com ele, pairando sobre mim.

— Te deixando na vontade, assim como eu fiquei!

Minha mente inebriada pelo véu de desejo demorou a captar o sentido de tudo aquilo. Mas quando o fez, eu juro que pensei em pegar o bendito taco que Marcos me deu quando abri o bar. O maldito estava se vingando.

Estreitei os meus olhos e mordi o lábio quase ao ponto de machucar. Precisava de uma distração para a dor que sentia no meio das pernas.

— Maldito, você vai me pagar!

Ele sorriu, piscou um olho, inclinou-se e roubou um beijo rápido.

— Está com você agora, a jogada é sua!

 

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