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  • Qualis - Comunicação

Prólogo de O Calor do Vaqueiro - Sable Hunter

Nada como um bom caubói para esquentar essa manhã de terça-feira, vocês não acham?

Então vamos de Sable Hunter?


Avidamente, ela beijou um caminho para baixo em seu peito musculoso. Ele era magnífico e maravilhosamente bem feito. — Eu preciso de você, querida. Meu corpo todo está pegando fogo por você. — Tristan enrolou os dedos de uma mão nos cabelos dela, com a outra mantinha a porta fechada, mesmo que o juiz tentasse entrar para prendê-lo. Danielle estava ansiosa para agradá-lo. Não haveria nada que ela não fizesse, nada que ela não tentasse – ele tinha apenas que pedir. Ela carinhosamente apertou seus ombros fortes, olhando para ele com adoração. Se apenas houvesse tempo, ela o faria o homem mais feliz do mundo. Libby lambeu os lábios. Homem, ó homem. Se apenas ela tivesse um homem como Tristan. Ela se contorceu um pouco na cama do hospital. O que não daria para saber como seria fazer amor. Um dia, ela prometeu a si mesma, um dia ela seria tão abençoada. — Venha aqui, minha querida. — Tristan puxou-a para seus pés. — Um beijo doce antes de nós sermos pegos. — Ela pensou que ele estava prestes a beijar seus lábios, em vez disso ele puxou seu corpete para baixo suavemente, segurou-lhe o peito e beijou o bico distendido. — Oh, sim, Tris. — Danielle acariciou seu cabelo. Ela amava a emoção, a urgência de sua paixão. Como ela iria sobreviver sem ele? — Como está se sentindo, Libby? — JESUS CRISTO! — assustada, Libby jogou seu romance para o alto. Ele pousou bem no topo da cabeça careca do médico. — Desculpe, Doutor. Você me assustou! — Libby apertou seu peito, feliz por insuficiência cardíaca não ser um problema em sua família. — Você estava lendo pornô novamente, Libby? — Dr. Mulligan adorava provocar Libby Fontaine. Ela era tão bonita quanto doce. — Não é pornografia, Doutor é apenas um romance atrevido, há uma diferença, você sabe. — Ela ficou parada enquanto o médico verificava seus sinais vitais.

Ele estava ouvindo seu coração, mas isso não o impediu de continuar sua provocação. — Oh meu Deus, deve ter sido alguma coisa boa, sua pressão arterial está um pouco elevada. Libby corou e escondeu a cabeça no travesseiro. — Foi muito quente. — Explique-me a diferença entre pornografia e erotismo, eu preciso ser informado. Quem sabe? Eu poderia querer pegar uma cópia de ‘Cinquenta tons de cinza’ a caminho de casa. — Dr. Mulligan conseguiu manter o rosto completamente sério. Libby sorriu. O médico sabia que ela gostava quando ele brincava. Devido à doença, ela tinha lutado por muito tempo, oportunidades para interagir socialmente com as pessoas tinham sido poucas e distantes na sua vida. Por muitos dias tinha estado muito doente ou cansada para desfrutar da companhia de alguém. Agora seus olhos azuis brilhavam e uma covinha saiu para brincar, apenas acima do canto de seu lábio superior. — Não é erótico, é um romance atrevido. Tem uma diferença enorme! Dr. Mulligan riu. Libby era uma delícia. Nunca estava de cara feia, nunca ficava depressiva — não importava o quão ruim o diagnóstico era. — Desculpe-me, ó hedonista extraordinária. — Do que você me chamou? — acessos de riso escaparam quando o médico fez uma cara engraçada para ela. — Uma hedonista, minha querida, é uma pessoa cuja vida é dedicada à busca do prazer. — Todo o tempo, ele estava fazendo anotações em sua prancheta. — Tudo bem, quero me inscrever, eu acho que eu faria uma hedonista excepcional. Prazer parece preferível à dor em qualquer dia. — Mesmo que ela sorrisse, Dr. Mulligan sabia que ela estava se lembrando de todo o trauma que sofreu ao longo dos anos. Câncer pode ser uma doença cruel. — Eu não culpo você, minha querida — recusando-se a ser negativo, ele retornou à sua conversa anterior. — Então, explique-me. Qual é a diferença entre pornografia e um romance atrevido? — Isso é fácil — ela virou-se de lado, para que ele pudesse ouvir a sua respiração da parte de trás. — A pornografia tem descrições explícitas de sexo. Um romance picante pode ser um pouco explícito, mas a menina e o menino se amam muito e há sempre um final feliz.

— Ah, um final feliz, que é sempre bom. — Em sua profissão, ele não via o suficiente desses. — Sim. — Libby ficou em silêncio. O que ela não daria por um final feliz. — Então, Madame Hedonista, você tem alguma experiência em ser atrevida? — Ele sabia que ela não tinha, mas talvez pudesse convencê-la a considerar. Não com ele, é claro. Ele considerava-se mais como seu avô! Libby bufou, rindo. — Não, claro que não. Acabei de ler sobre isso em livros, como esse que acabou de acidentalmente bater na sua cabeça — ajeitando sua camisola de hospital, ela virou-se até que estivesse apropriada. — Você, melhor do que ninguém, sabe que eu não tive a oportunidade ou a força para estar com homens ou sexo — ela ficou séria. Dr. Mulligan tomou sua pequena e macia mão na dele. — Vamos conversar, pequena. — Isso soa ameaçador. — Libby ficou tensa, esperando o pior. — Não, não. — Ele apressou-se a tranquilizá-la. — Na verdade, eu tenho uma boa notícia. Seus olhos ficaram grandes e redondos com esperança. — Uma boa notícia? — Sim. Libby, você está em remissão. Um brilho de felicidade corou seu pequeno rosto em forma de coração. — Remissão? Você tem certeza? — Sim — o velho sorriu e acariciou-lhe a mão. — Por agora, você está livre do câncer. — Por agora? — Libby esperava o restante da notícia. — Sim. — Ele tirou os óculos e encontrou seu olhar confiante. — Libby, eu não vou precisar te ver de novo por pelo menos seis semanas. Nós vamos fazer mais alguns testes quando você voltar. Nós vamos ser capazes de dizer, pela análise do seu hemograma se esta remissão é verdadeira ou apenas uma elevação temporária devido à mais recente transfusão de sangue. Por enquanto, porém, eu quero que você saia desta cama e viva a vida tão profundamente quanto você puder. Eu quero que você viaje, namore e seja tão hedonista e atrevida quanto seu coração desejar. Ordens do médico. As possibilidades deslizando através de sua mente transpareceram em todo o seu rosto. — Eu tenho trabalhado na lanchonete e eu tenho um pouco de dinheiro guardado. Doutor, eu poderia ir acampar e aprender a andar a cavalo. Talvez eu pudesse até tentar começar uma linha de bolsas de grife. Você sabe, se eu acabar vivendo, eu vou ter que encontrar uma maneira de me sustentar. Eu não quero ser uma cozinheira de refeições rápidas para o resto da minha vida. E ... e ... — ela corou docemente. — Conhecer um homem e fazer algumas dessas fantasias românticas se tornarem realidade, talvez? — Libby era como uma filha para ele. Ele a estava tratando de leucemia há anos. — Eu não sei nada sobre isso — ela respondeu timidamente. — Eu nem saberia por onde começar. — Claro que você sabe — ele pegou o usado livro jogado no chão. — Você está estudando para o exame há um longo tempo. — Ler sobre alguma coisa e fazer isso são duas coisas completamente diferentes. — Ela não tinha muita fé em si mesma. No entanto, este era um alívio inesperado. — Seria divertido tentar. — Sim, você precisa se divertir, Libby. — Dr. Mulligan a incentivou. — Eu quero que você seja feliz. De repente, Libby ouviu claramente algo mais em sua voz, uma melancolia. — Você não acha que a remissão é uma coisa permanente, não é? — ela disse as palavras devagar, temendo ouvir a sua resposta. Determinado a não mentir para ela, ele respirou fundo. — Com o seu tipo específico de câncer, ela raramente é. Há apenas cerca de vinte por cento de chances de que você vá ficar em remissão mais do que um par de anos. No entanto, quem sabe? Milagres acontecem. E nós vamos ter uma boa indicação de como ele está quando você voltar a visitar-me em um mês e meio. — Pegando a mão dela e beijando-a, fez-lhe uma promessa. — Vamos rezar por um milagre. Libby ergueu os ombros. — Dois anos são 24 meses ou 730 dias. Não é para sempre. — Enxugando uma lágrima feliz de seus olhos, ela deu ao Dr. Mulligan um sorriso de parar o coração. — Mas, eu aceito.

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