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  • Foto do escritorBia Carvalho

Sobre mocinhas...


Quem me conhece muito bem ou que já participou de algum evento comigo, leu alguma entrevista ou acompanha minhas redes sociais já deve ter me ouvido falar uma frase clássica: "Quem sustenta um bom romance, na maioria das vezes, é o mocinho."


Ah, meninas, vamos falar sério sem hipocrisia, ok? Quem é que quer ler um livro cujo protagonista é um pamonha, machista, fraco e que não respeita sua mulher? Tudo que queremos ao abrir uma obra do gênero é suspirar e sonhar.


Até porque, minha gente, quem lê livros românticos geralmente são mulheres. Não que os homens não curtam também, mas eles ainda são minoria neste quesito.


O problema é que tem um ditado popular que afirma algo muito, mas muito correto e que vale também para a literatura: Por trás de um grande homem sempre existe uma grande mulher.


Todas as vezes que eu inicio um novo romance, eu me preocupo muito com a criação de personagens. Confesso que muitas vezes o mocinho surge em primeiro lugar; sua personalidade, o que ele vai ter de cativante, quais serão seus defeitos, qualidades e manias. Com ele pronto, aí sim eu vou pensar na mulher.


Porque, vamos combinar... mulher é um ser muito mais complexo, não é?


O mocinho, em minha humilde opinião, é aquele que vai sustentar a parte romântica das minhas histórias - por mais que muitas vezes ele possa ser um policial ou a chave principal do enredo. É ele que vai manter a chama, que vai arrancar os suspiros e que vai fazer com que até eu mesma me sinta muito ligada à trama.


Mas não se enganem, porque enquanto um bom mocinho pode conduzir um romance, é a mulher que vai levar o resto da história inteira.


Em meus livros eu sempre me preocupo em criar heroínas fortes e independentes. Por mais que elas possam ser salvas pelo mocinho no final ou que se apaixonem perdidamente, elas conseguiriam seguir suas vidas sem eles, sem drama. O amor de um homem por uma mulher, normalmente, não é o assunto principal das minhas histórias. Costumo usá-lo como um pano de fundo para uma trama, como um tempero a mais. Até porque me divirto muito criando cenas de amor.


E por falar em diversão, é aí que entra outra parte que eu adoro criar, que são os diálogos. Por isso, é importante para mim que minhas mocinhas sejam teimosas, tenham línguas afiadas e não se deixem submeter por seus homens. Elas conversam de igual para igual, se impõem e valorizam seus desejos acima de tudo.


E não é assim que tem que ser também na vida real?


E aí, quem é sua mocinha favorita? Conta para nós nos comentários!

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